Base aliada ouviu ministros sobre medidas que reduzem direitos trabalhistas
Três ministros estiveram na Câmara para negociar com partidos da base aliada a aprovação das duas medidas provisórias (664/14 e 665/14) que tratam de direitos trabalhistas e previdenciários.
Os ministros da previdência, Carlos Eduardo Gabas; do Trabalho, Manoel Dias, e das Relações Institucionais, Pepe Vargas, estiveram na Câmara reunidos com as bancadas do PR e do PP para esclarecer dúvidas e explicar as razões das duas propostas.
O ministro Manoel Dias reiterou que as medidas provisórias não retiram direitos dos trabalhadores, mas fazem ajustes necessários para manter benefícios como o seguro desemprego. “Somos gestores do fundo (FAT) e houve aumento na despesa com pagamento do seguro desemprego de maneira exagerada. Foram R$ 36 bilhões só no ano passado.”
Dias explicou ainda que o seguro desemprego não é a única finalidade do Fundo de Amparo ao Trabalhador. “Nosso desafio agora é a qualificação do trabalhador”, acrescentou Manoel Dias.
Os ministros afirmaram que ficarão à disposição dos deputados para falar sobre as medidas provisórias.